Você já perdeu semanas de desenvolvimento porque aquele dev sênior que conhecia o projeto inteiro pediu demissão? Ou viu um sprint inteiro comprometido porque o time estava retreinando alguém pela terceira vez no ano?
A instabilidade em equipes de TI não é apenas inconveniente. Ela trava projetos, apaga conhecimento crítico e gera um ciclo que parece impossível de quebrar: você contrata, treina por meses, a pessoa começa a produzir de verdade e então recebe uma proposta melhor. Recomeça tudo.
De acordo com dados do CAGED, o Brasil registra a maior taxa de turnover do mundo, com aumento de 56% em comparação ao período pré-pandemia. A reposição de um funcionário pode custar entre 50% e 200% do salário anual, considerando recrutamento, seleção, treinamento e perda de produtividade.
O problema não está em encontrar talentos. O mercado tem desenvolvedores qualificados. A questão real é se sua empresa tem processos maduros o suficiente para mantê-los.
Onboarding eficiente: como processos estruturados aceleram resultados
A cena é comum, o desenvolvedor chega no primeiro dia, recebe um computador e a famosa frase “qualquer dúvida, só perguntar”. Três semanas depois, ainda está tentando entender qual branch usar e por que metade do time ignora a documentação oficial.
De acordo com pesquisa da BambooHR, apenas 12% dos funcionários acham que sua empresa faz um bom trabalho na integração de novos membros. Enquanto isso, o resto fica perdido, inseguro e aberto a propostas de empresas que parecem mais organizadas.
Onboarding improvisado é desperdício de tempo produtivo e de dinheiro investido. Quando alguém demora seis meses para começar a entregar de verdade porque ninguém estruturou um processo, sua empresa está pagando por meses de produtividade zero.
Como processos maduros mudam o cenário
Empresas que levam onboarding a sério tem o processo é dividido em fases claras, cada uma com objetivos específicos.
- Primeiros dias: integração cultural e ferramental
Apresentação da cultura organizacional, valores da empresa, setup completo de ambiente de desenvolvimento, acessos configurados antes da chegada. O desenvolvedor não perde tempo pedindo permissões ou esperando liberações de ferramentas. - Primeiras semanas: autonomia gradual com suporte próximo
Pair programming em tarefas reais, code reviews educativos, canais de comunicação sempre abertos. A pessoa aprende fazendo, com alguém experiente do lado. - Primeiros meses: ownership progressivo
Tarefas começam simples e vão ganhando complexidade conforme o desenvolvedor demonstra domínio. Feedbacks estruturados a cada 30 dias, ajustes rápidos quando algo não está funcionando.
Estudos da Glassdoor mostram que organizações com processo de onboarding eficaz contam com funcionários 50% mais produtivos.
Aqui está o diferencial, pois empresas especializadas em alocação de times já têm esse plano rodando. Quando você recebe um time da NextAge, por exemplo, esses profissionais já passaram por onboarding estruturado. Chegam preparados, alinhados com boas práticas e prontos para absorver o contexto do seu projeto.
Retenção: como manter talentos?
Existem alguns pontos que devem ser considerados para manter talentos de TI no seu time. Confira agora os principais.
- Desenvolvimento técnico contínuo
Desenvolvedores respiram tecnologia. Querem aprender frameworks novos, experimentar ferramentas modernas, conquistar certificações. Empresas que investem nisso, com budget, tempo dedicado para estudos e acesso a cursos de qualidade, criam profissionais mais capacitados e leais. - Plano de carreira transparente
Profissionais querem saber: qual o próximo nível? O que preciso fazer para chegar lá? Quanto tempo leva? Empresas com trilhas claras e critérios objetivos retêm melhor porque dão perspectiva de futuro. - Bom clima organizacional monitorado
Times maduros agem sobre feedbacks rapidamente e respeitam o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Isso importa principalmente porque profissionais de TI costumam ter carga de trabalho alta, o que pode afetar até mesmo a saúde mental. - Reconhecimento estruturado
É sobre dar visibilidade ao trabalho feito, celebrar entregas importantes, criar um ambiente onde a contribuição de cada pessoa é valorizada de forma tangível. - Infraestrutura de verdade
Bom equipamentos, softwares licenciados, ferramentas modernas. Ninguém quer trabalhar com equipamento defasado que trava a cada compilação.
Quais as vantagens de alocar times estáveis?
Tradicionalmente é assim: você precisa de um dev, liga para uma empresa de alocação, eles mandam o primeiro disponível. A pessoa chega, não tem vínculo real com o fornecedor, não recebe investimento em desenvolvimento e troca de projeto a cada 6-12 meses.
Empresas especializadas com processos maduros funcionam diferente. Elas não apenas alocam pessoas, elas gerenciam times completos, com estrutura interna de retenção funcionando antes mesmo do profissional entrar no seu projeto.
- Processos internos de retenção: a empresa parceira tem cultura forte, investe em plano de carreira, reconhece entregas, oferece desenvolvimento contínuo. O profissional se sente parte de algo maior que o projeto pontual.
- Substituições gerenciadas: se alguém precisa sair, há transição planejada, documentação atualizada, handover estruturado. Você não acorda com uma mensagem “meu último dia é sexta-feira” e um projeto sem ninguém para tocar.
- Times que evoluem juntos: profissionais crescem na mesma empresa, compartilham cultura, dominam metodologias internas. Com o tempo, criam senso de pertencimento que reduz drasticamente a rotatividade.
- Gestão de pessoas delegada: clima organizacional, feedbacks regulares, resolução de conflitos internos, desenvolvimento técnico, tudo isso vira responsabilidade do parceiro. Você foca em arquitetura, qualidade de código e entrega.
Outsourcing 2.0: squads estáveis e eficientes
A NextAge criou o conceito de Outsourcing 2.0 exatamente para fugir dos problemas da alocação tradicional. Não é só mandar desenvolvedores, é entregar times estáveis, engajados e produtivos, com toda a gestão de pessoas acontecendo simultaneamente.
Nossa pré-seleção é rigorosa. Times chegam com fit técnico e cultural já validado. Não é qualquer pessoa disponível, é o perfil certo para o projeto certo.
O onboarding é duplo: integração interna na NextAge (cultura, processos, boas práticas) e depois integração no contexto do cliente (regras de negócio, stack tecnológico, dinâmica do time).
Cada time tem acompanhamento ativo de Tech Leads que monitoram clima, performance e eventuais problemas antes que eles virem crises. A gestão não é reativa, é preventiva.
A retenção é prioridade estratégica. A NextAge investe em desenvolvimento contínuo, promove eventos internos, mantém comunidade técnica forte. Profissionais alocados sentem que fazem parte de uma empresa que se importa com o crescimento deles.
Além disso, a continuidade é garantida por política de substituições estruturada. Se um profissional precisa sair, a transição é planejada e a vaga é preenchida sem deixar o projeto descoberto.
Isso significa que você não gerencia férias, atestados, feedbacks 1:1 ou pedidos de aumento. Não precisa criar plano de carreira para pessoas que não são suas funcionárias. Não lida com desligamentos que param projetos inteiros na pior hora possível.
Conheça o modelo Outsourcing 2.0 e veja como podemos ajudar seu negócio.
