Com a conectividade digital se tornando parte fundamental do dia a dia, a privacidade online tem se tornado um tema cada vez mais crucial. A quantidade de dados gerados e compartilhados diariamente torna os usuários e as empresas vulneráveis a violações de segurança e exposição indevida de informações.
E é aí que entram as Privacy-Enhancing Technologies (PETs), um conjunto de ferramentas tecnológicas que ajudam a reduzir riscos e proteger dados pessoais, possibilitando o uso seguro de informações sensíveis sem comprometer a privacidade.
As Privacy-Enhancing Technologies (PETs) são tecnologias, técnicas e práticas criadas especificamente para proteger a privacidade de indivíduos e os dados de empresas. O objetivo é manter a integridade e a confidencialidade das informações durante todo o ciclo de vida do dado: do armazenamento até a análise e transmissão.
Quando empresas adotam as PETs, elas conseguem maximizar o uso seguro de dados, reduzindo os riscos de exposição e permitindo um controle mais efetivo sobre o que é compartilhado ou não.
A NextAge, por exemplo, focada em segurança e inovação, entende que o uso responsável e seguro dos dados é essencial para construir confiança e proporcionar tranquilidade a seus clientes e usuários. Por isso, adotamos critérios rigorosos de segurança e privacidade de dados em nossos serviços, como no Outsourcing 2.0, no Deep Discovery e na Sustentação de Sistemas 2.0.
As PETs evoluíram em resposta à necessidade cada vez maior de proteger dados pessoais e empresariais de ataques cibernéticos e invasões de privacidade. Especialmente com a implementação de regulamentações como o GDPR na Europa e a LGPD no Brasil, que exigem medidas rigorosas para a proteção de dados.
Os resultados das PETs no mundo real são perceptíveis: elas aumentam a segurança das informações e promovem a confiança entre empresas e consumidores, permitindo um uso ético e seguro dos dados.
As PETs incluem várias tecnologias e técnicas, cada uma com seu próprio foco na proteção de dados. A variedade é tanta que não convém listar todas aqui.
Elas podem ser classificadas em várias categorias de acordo com o tipo de proteção que oferecem. Vamos conhecer algumas delas.
A criptografia é uma das tecnologias centrais das PETs. Ela consiste em transformar dados em um formato ilegível para que só possam ser acessados por pessoas autorizadas.
Por exemplo, a criptografia de ponta a ponta garante que apenas o remetente (quem envia) e o destinatário (quem recebe) possam ler a mensagem, eliminando o risco de interceptação de dados.
O SSL/TLS é outra forma comum de criptografia, utilizada para proteger dados transmitidos pela internet, como em transações bancárias. Ela cria uma conexão criptografada entre o navegador e o site, garantindo que os dados trocados (como informações de login ou de pagamento) permaneçam privados e protegidos contra acessos não autorizados. Sabe quando você acessa um site com https://? É sinal de que o SSL/TLS está ativo.
Já a Criptografia homomórfica é uma técnica que permite realizar cálculos diretamente sobre dados criptografados, sem precisar primeiro descriptografá-los. Isso significa que é possível analisar e processar dados de maneira segura, pois eles permanecem protegidos durante todo o processo. Esse tipo de criptografia é especialmente útil em áreas que exigem alto nível de privacidade, como finanças e saúde, onde dados sensíveis podem ser analisados sem jamais expor seu conteúdo real.
Anonimização e pseudonimização são técnicas usadas para tornar dados irreconhecíveis.
Na anonimização, todas as informações que podem ser identificadas são removidas, tornando impossível associar os dados a indivíduos específicos. Por exemplo: quando uma empresa de pesquisa remove informações pessoais dos dados de um estudo, como nome, CPF, endereço e qualquer outro dado que possa identificar os participantes.
Já a pseudonimização substitui identificadores diretos, como nomes ou números de CPF, por pseudônimos, dificultando a identificação, mas permitindo a reidentificação em casos específicos. Por exemplo, em uma pesquisa financeira, os nomes dos clientes podem ser substituídos por códigos (como "Cliente123").
As Redes Privadas Virtuais (VPNs) criam uma conexão segura e criptografada entre o dispositivo do usuário (computador, celular, tablet etc.) e a internet. Assim, as VPNs mascaram o endereço IP do usuário, dificultando o rastreamento de sua localização e atividades online.
Embora sejam eficazes para proteger a privacidade em redes públicas, as VPNs não são infalíveis e não garantem anonimato absoluto. Mesmo assim, elas são ideais para proteger dados de acesso remoto e em redes Wi-Fi públicas.
Alguns navegadores, como o Brave, Tor e DuckDuckGo, priorizam a privacidade dos usuários. Diferente dos navegadores comuns, essas ferramentas bloqueiam rastreadores, dificultando a coleta de dados de navegação e preservando o anonimato dos usuários.
Embora forneçam maior privacidade, esses navegadores podem ter desvantagens, como uma velocidade de navegação mais lenta ou limitações de compatibilidade com alguns sites.
O Gerenciamento de Identidade e Acessos (IAM) é um sistema que organiza e controla quem pode acessar determinadas informações e recursos dentro de uma empresa ou sistema. Ele faz isso criando perfis de usuários, definindo quem tem permissão para ver, editar ou excluir dados sensíveis, e regulando o acesso a aplicativos ou arquivos confidenciais.
Assim, apenas pessoas autorizadas conseguem acessar informações específicas, reduzindo o risco de vazamentos de dados.
Ferramentas de IAM incluem métodos de verificação como autenticação multifatorial (2FA/MFA), que exigem mais de uma etapa para confirmar a identidade do usuário. Por exemplo: além de uma senha, o sistema pode pedir um código enviado ao celular ou a digital do usuário.
As PETs oferecem benefícios significativos tanto para empresas quanto para usuários individuais.
Para usuários individuais:
As empresas que usam PETs ganham:
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