Já logo na década de 1960, o cientista da computação John McCarthy — que também foi o responsável pela criação do termo “Inteligência Artificial” — já previa que a computação poderia ser vista como um serviço essencial. Ele via essa tecnologia evoluindo para algo padronizado, acessível e compartilhado.
A aposta de McCarthy foi certeira, e em 2006 a Amazon lançou o AWS (Amazon Web Services), dando forma ao cloud computing (ou “nuvem”, em português), como conhecemos hoje. A ideia era alugar servidores virtualizados sob demanda, cobrando somente a hora de uso, seguindo o modelo de recursos básicos como água, luz e internet.
Desde então, o cloud computing se tornou indispensável. Esse modelo de computação permite acessar e utilizar recursos de computação — como processamento, memória, armazenamento e sistemas — pela internet, sem precisar manter servidores físicos na empresa. De acordo com o relatório do Grand View Research (2024), esse mercado foi estimado em US$ 602,31 bilhões em 2032, com uma projeção de alcance US$ 2,39 trilhões até 2030.
Nós da NextAge fazemos uso do cloud computing de diversas formas para otimizar processos internos e entregar as melhores soluções aos nossos clientes. Pensando nisso, preparamos uma lista do que esperar da nuvem em 2025, vem conferir!
5 previsões para o cloud computing em 2025
Sabemos que o início do ano é tempo de divulgar as projeções e tendências publicadas pelas empresas de tecnologia e institutos de pesquisa. Seguindo essa linha, a Huawei Cloud, divisão de computação em nuvem da Huawei, projetou 5 tendências de computação em nuvem em 2025.
1. Edge computing e computação em nuvem
À medida que aplicações em tempo real se tornam mais comuns, surge um desafio para os sistemas tradicionais de nuvem: lidar com altas velocidades de dados e baixa latência. É aí que entra a edge computing — uma tecnologia que processa informações na borda da rede, bem próximo da fonte. Com isso, é possível reduzir o tráfego entre redes, economizar largura de banda, e ainda se garantir maior segurança para dados sensíveis.
Embora funcionem de forma complementar, a nuvem é ideal para armazenar e analisar grandes volumes de dados, enquanto a edge computing prioriza seu uso em tempo real. Na prática, a borda atua como um filtro inteligente, tratando dados antes mesmo que eles cheguem à nuvem.
2. Supercloud: conectando tudo na era multicloud
A adoção da multicloud — uso de diferentes provedores de nuvem — está em alta, mas traz consigo um desafio: como integrar ambientes tão distintos? É aqui que surge a supercloud, uma camada de abstração que conecta essas nuvens aparentemente isoladas.
Com ela, aplicações podem ser executadas em containers ou máquinas virtuais e interagir com qualquer provedor de nuvem por baixo dessa camada. O resultado? Um ambiente mais fluido, onde dados e aplicações circulam sem travas.
3. Nuvem híbrida: flexibilidade sob medida
Um dos grandes atrativos da computação em nuvem é sua capacidade de adaptação. E nenhuma abordagem exemplifica isso tão bem quanto a nuvem híbrida. Ao combinar os recursos da nuvem pública com os da nuvem privada, ela oferece o melhor dos dois mundos.
Na prática, isso significa escalabilidade sob demanda, ou seja, você paga pelo poder de processamento extra apenas quando realmente precisa. Para empresas que buscam flexibilidade e crescimento, essa é uma boa escolha!
4. Computação quântica na nuvem
Já imaginou acessar o poder da computação quântica sem precisar investir em hardwares especializados? Com a integração da computação quântica à nuvem, isso já é possível. Essa combinação une a capacidade de resolver problemas complexos — típica da mecânica quântica — com a escalabilidade das plataformas em nuvem.
O resultado é o acesso facilitado a algoritmos quânticos, permitindo que empresas testem e desenvolvam soluções inovadoras em áreas como logística, finanças, saúde e muito mais.
5. IA generativa: inovação em nuvem
A IA generativa vem revolucionando o modo como tomamos decisões e otimizamos processos, e isso não é diferente quanto ao seu impacto na nuvem. Segundo a McKinsey (2023), a IA generativa elevou o ROI (Return Of Investment) das empresas que investiram em soluções na nuvem já em 2024.
A Gartner também destacou a tecnologia no seu Hype Cycle de 2023, prevendo um impacto transformacional até 2028. Integrada à nuvem, a IA generativa combina arquitetura distribuída e processamento avançado, entregando mais eficiência, inovação e flexibilidade para empresas que buscam se destacar no mercado digital.
Cloud computing e outsourcing: o suporte para qualquer projeto
À medida que a tecnologia avança, empresas buscam formas mais inteligentes de escalar suas operações sem aumentar seus custos. É nesse cenário que a combinação entre cloud computing e outsourcing se destaca como uma estratégia poderosa.
De acordo com a Gartner, o investimento global em TI ultrapassou US$ 5 trilhões em 2024, com mais de 30% desse valor direcionado para serviços em nuvem e terceirização de infraestrutura. O motivo é claro: empresas estão cada vez mais interessadas em acelerar sua digitalização sem sobrecarregar suas equipes internas.
Ao adotar a nuvem, as organizações ganham escalabilidade sob demanda, reduzem gastos com hardware e têm acesso contínuo a tecnologias de ponta. Nesse cenário, o outsourcing garante o trabalho com profissionais de T.I. especializados, liberando o time interno para focar em inovações para o negócio. A terceirização também permite uma adoção mais rápida da nuvem, com menos erros, maior estabilidade e suporte especializado.
Em resumo, cloud computing e outsourcing formam uma aliança estratégica para empresas que querem crescer de forma ágil, segura e sustentável. Não se trata apenas de tecnologia, mas de um modelo de gestão que impulsiona o negócio rumo à inovação contínua. A NextAge é uma empresa que há 16 anos é referência no mercado de outsourcing, e oferece soluções que elevam a produtividade do seu negócio utilizando, entre outras tecnologias, o cloud computing.