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7 principais riscos de usar tecnologias desatualizadas

Você sabia que, segundo o SentinelOne Cybersecurity Report (2024), quase 60% das empresas sofreram ataques de ransomware em 2023, mesmo investindo cada vez mais em segurança? Parece contraditório, não é? O problema está na raiz, pois muitas organizações continuam operando com tecnologias desatualizadas que, por mais investimento que recebam, permanecem vulneráveis.

A transformação digital acontece numa velocidade impressionante. O que era moderno há cinco anos hoje pode ser considerado obsoleto. Enquanto isso, empresas que relutam em modernizar seus sistemas enfrentam riscos cada vez maiores, desde falhas de segurança até perda de competitividade.

Vamos direto ao ponto! Aqui estão os 7 principais riscos que sua empresa não pode mais ignorar se ainda depende de tecnologias desatualizadas. Vamos lá?

Monitor CRT vintage bege dos anos 80/90 com tela apagada sobre mesa de madeira com fundo escuro, representando tecnologia desatualizada

1. Vulnerabilidades de segurança 

Sistemas desatualizados são como portas destrancadas em uma casa cheia de objetos de valor. O custo médio da violação de dados atingiu o valor mais alto de todos os tempos em 2023, chegando a US$ 4,45 bilhões, segundo o IBM Healthcare Report (2024), um aumento que reflete não apenas a sofisticação dos ataques, mas também a fragilidade de infraestruturas mal protegidas.

Tecnologias antigas não foram projetadas para enfrentar ameaças modernas. Phishing com inteligência artificial, ransomware avançado e ataques de engenharia social exploram justamente essas brechas. Quando um sistema não recebe mais atualizações de segurança, cada nova vulnerabilidade descoberta vira uma oportunidade para invasores.

O cenário fica ainda mais preocupante quando consideramos a LGPD. Multas podem chegar a 2% do faturamento da empresa, limitadas a R$ 50 milhões por infração, e isso é apenas o começo. Vazamentos de dados destroem a confiança dos clientes e podem levar anos para serem superados.

Empresas que investem em modernização inteligente criam camadas robustas de proteção que evoluem junto com as ameaças. É a diferença entre estar sempre um passo atrás dos hackers ou antecipá-los.

2. Custos de manutenção que explodem o orçamento

Aqui está um paradoxo que poucos gestores percebem: manter sistemas antigos custa muito mais caro do que modernizá-los. A matemática é cruel, porém simples.

Primeiro, há a escassez de profissionais. Encontrar desenvolvedores que ainda trabalhem com COBOL, sistemas AS/400 ou versões antigas do .NET é como procurar agulha no palheiro. Quando você encontra, eles cobram justamente pelo conhecimento especializado. Segundo, fornecedores param de oferecer suporte oficial, forçando empresas a pagar taxas exorbitantes por manutenção estendida ou buscar soluções improvisadas.

Terceiro, problemas simples se tornam complexos. Uma tarefa que levaria horas em um sistema moderno pode consumir dias ou semanas em uma arquitetura desatualizada. Cada bug vira uma investigação arqueológica no código.

Por último, há o custo de oportunidade. Enquanto sua equipe gasta 80% do tempo “apagando incêndios” de sistemas legados, ela deixa de trabalhar em inovações que poderiam gerar receita real. É um ciclo vicioso, pois quanto mais tempo passa, mais caro fica sair dele.

O investimento inicial em modernização pode parecer alto, mas quando comparado aos custos contínuos de manutenção, ele se paga sozinho em poucos anos. 

3. Produtividade em queda livre

Imagine seus colaboradores mais talentosos perdendo horas preciosas esperando relatórios serem gerados, lutando com interfaces confusas ou realizando tarefas manuais que poderiam ser automatizadas. Essa é a realidade de empresas que insistem em tecnologias legadas.

A frustração é real e mensurável. Funcionários que precisam usar sistemas lentos e desintegrados perdem motivação. Eles sabem que existem ferramentas melhores no mercado, e não entendem por que a empresa não evolui.

A falta de integração multiplica o problema. Dados precisam ser copiados manualmente entre sistemas, relatórios são feitos em planilhas porque o sistema principal não oferece dashboards decentes, e decisões importantes são adiadas porque ninguém consegue extrair as informações necessárias rapidamente.

O efeito cascata atinge toda a operação. Departamentos que dependem de informações de outros setores ficam emperrados. Projetos atrasam. Oportunidades são perdidas enquanto concorrentes mais ágeis avançam.

Sistemas modernos não apenas eliminam esses gargalos, eles transformam funcionários em multiplicadores de produtividade, capazes de focar no que realmente importa, que é gerar valor para o negócio.

Computador desktop antigo com monitor CRT exibindo interface verde de sistema legado, teclado branco e CPU, com mão de pessoa interagindo com o equipamento

4. Impossibilidade de crescimento do negócio

Crescimento deveria ser motivo de comemoração, não de pesadelo. Em empresas com sistemas desatualizados, cada aumento de demanda vira uma crise operacional.

O Black Friday é um exemplo perfeito. Enquanto concorrentes aproveitam o pico de vendas, empresas com infraestrutura limitada veem seus sistemas travarem exatamente quando mais precisam funcionar. Clientes abandonam carrinhos, vendas são perdidas, e a reputação da empresa sai arranhada.

Além dos limites técnicos, há as limitações funcionais. Sistemas legados foram construídos para realidades de negócio que não existem mais. Adicionar novos recursos ou integrar com APIs modernas se torna um projeto hercúleo, quando não impossível.

O resultado é previsível: empresas ficam presas em suas próprias limitações técnicas, vendo oportunidades de crescimento escorregarem entre os dedos.

5. Experiência do cliente prejudicada

Seus clientes não se importam se o sistema que você usa é de 2005 ou de 2025. Eles só querem que as coisas funcionem bem, rapidamente e sem complicação. Quando a tecnologia falha nessa promessa básica, eles simplesmente vão embora.

Interfaces desatualizadas confundem clientes habituados à fluidez de aplicativos modernos. Processos que deveriam ser simples se tornam labirintos de cliques desnecessários. Tempos de carregamento que pareciam aceitáveis há uma década hoje geram abandono imediato.

A situação piora quando consideramos os canais digitais. Clientes esperam poder interagir com empresas pelo WhatsApp, redes sociais ou chatbots inteligentes. Se seu sistema não consegue se integrar com essas plataformas, você automaticamente oferece uma experiência inferior à concorrência.

Dados da experiência do cliente também ficam fragmentados. Sem uma visão unificada do histórico de interações, seus atendentes não conseguem oferecer o suporte personalizado que os consumidores modernos esperam.

A modernização tecnológica não é apenas sobre eficiência interna, é sobre criar experiências que encantem clientes e os mantenham fiéis à sua marca.

6. Conformidade regulatória em risco

Regulamentações não param de evoluir, especialmente na era digital. Leis como a LGPD estabelecem requisitos específicos sobre como dados pessoais devem ser coletados, armazenados e processados. Sistemas antigos simplesmente não foram projetados para atender essas exigências.

O risco vai além das multas diretas. Multas podem chegar a R$ 20 milhões por vazamento de dados, como já vimos em casos reais no Brasil. Processos de auditoria se tornam pesadelos quando você não consegue rastrear adequadamente o ciclo de vida dos dados em seus sistemas.

Setores regulados enfrentam desafios ainda maiores. Bancos, operadoras de saúde, empresas de energia, todos precisam demonstrar conformidade com normas específicas. Sistemas legados tornam essa demonstração custosa e, às vezes, impossível.

A questão da portabilidade de dados, prevista na LGPD, é um exemplo prático. Se um cliente solicita todos os dados que você tem sobre ele, consegue extrair essas informações rapidamente de seus sistemas antigos? E se ele quiser deletar tudo?

Tecnologias modernas nascem com compliance nativo, facilitando auditorias e reduzindo riscos regulatórios. É um investimento em tranquilidade.

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7. Interrupções e falhas críticas

Este é o pesadelo que tira o sono de qualquer gestor de TI: o sistema principal da empresa fora do ar por horas ou até dias. Em tecnologias desatualizadas, esse cenário não é questão de “se”, é questão de “quando”.

Hardware antigo falha sem aviso. Software sem suporte desenvolve bugs críticos que ninguém mais sabe como corrigir. Backups feitos em tecnologias obsoletas podem se revelar inutilizáveis no momento em que mais você precisa deles.

O custo de downtime vai muito além da receita perdida durante a interrupção. Há o custo da recuperação, que pode envolver especialistas caros trabalhando 24/7. Há o dano à reputação, com clientes que perdendo a confiança que pode nunca mais voltar. E, por fim, há o custo regulatório, pois algumas indústrias exigem disponibilidade mínima sob pena de multas.

Pior ainda: sistemas legados frequentemente não têm planos de continuidade robustos. Quando falham, a recuperação é lenta e muitas vezes incompleta. Dados importantes podem ser perdidos para sempre.

A modernização permite arquiteturas resilientes, com redundância automática, backup em tempo real e recuperação rápida. É a diferença entre uma pequena turbulência e um desastre completo.

A solução está mais próxima do que você imagina

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