Se você acha que 2025 já foi intenso em termos de inovação tecnológica, prepare-se: 2026 promete acelerar ainda mais esse ritmo. A diferença é que agora não estamos mais na fase de experimentação. As empresas que saem na frente são aquelas que conseguem transformar tendências em ações, implementando soluções que geram resultados.
Entender o que vem por aí deixou de ser curiosidade para se tornar questão de necessidade. Enquanto algumas empresas ainda tentam se adaptar às mudanças de ontem, outros já estão construindo a infraestrutura de amanhã. A boa notícia é que essas transformações não precisam ser complexas ou inacessíveis quando você tem os parceiros certos.
Aqui na NextAge, acompanhamos essas novidades de perto e refletimos nos nossos projetos. Descubra as 7 tendências em nosso artigo.

1. Agentes de IA autônomos
Esqueça aquela IA que apenas responde perguntas ou gera textos. Em 2026, os agentes de inteligência artificial vão assumir tarefas complexas e tomar decisões por conta própria. Estamos falando de sistemas capazes de gerenciar processos corporativos inteiros, organizar agendas e navegar na internet sem supervisão humana.
Segundo a Exame, a expectativa para 2026 é que empresas migrem do modelo reativo com IA para uma reinvenção completa de processos. Setores como saúde, marketing e educação já estão implementando soluções que reduzem tarefas repetitivas e aumentam a produtividade de forma considerável.
2. Sistemas multiagentes (MAS)
Se um agente de IA já é poderoso, imagine vários trabalhando de forma coordenada. Os sistemas multiagentes representam a próxima evolução: conjuntos de IAs especializadas que interagem entre si para resolver problemas que nenhuma delas conseguiria sozinha.
Um exemplo prático nos negócios são agentes que cuidam de diferentes etapas de um processo complexo — um focado em análise de dados, outro em comunicação com clientes, um terceiro em gestão de estoque — todos sincronizados para entregar um resultado integrado.
Esses sistemas são tendências para 2026 justamente pela sua capacidade de orquestrar workflows complexos e ser automação inteligente de ponta a ponta.
3. Modelos de IA específicos de domínio (DSLMs)
Os modelos generalistas de IA fizeram um trabalho incrível democratizando o acesso à tecnologia. Agora, chegou a hora da especialização. Os Domain-Specific Language Models estão conquistando espaço porque oferecem algo que os modelos genéricos não conseguem: precisão dentro de contextos específicos.
A diferença é clara. Um modelo generalista pode ter conversas sobre medicina, finanças e engenharia, respondendo de forma razoável sobre qualquer assunto. Já um DSLM treinado especificamente para diagnósticos médicos entende nuances clínicas, terminologia técnica e contextos que fazem toda a diferença entre uma recomendação genérica e uma orientação realmente útil.
De acordo com projeções da Gartner, até 2028, mais da metade dos modelos de IA generativa utilizados nas empresas serão específicos de domínio. Essa mudança traz vantagens como maior explicabilidade nas decisões, redução de erros críticos e respostas adaptadas à realidade do seu setor.

4. Plataformas de segurança para IA
Quanto mais sua empresa depende de IA, maior o tamanho do problema se algo der errado. A cada dia novos riscos estão surgindo. Injeção de prompts, vazamento de dados sensíveis, ações não autorizadas executadas por agentes autônomos, a lista de vulnerabilidades cresce junto com as capacidades da tecnologia.
As plataformas de segurança para IA chegam como resposta a esse cenário. Elas funcionam como escudos unificados que protegem tanto as aplicações de IA desenvolvidas internamente quanto aquelas fornecidas por terceiros. Não estamos falando de um antivírus tradicional, mas de sistemas que monitoram comportamentos suspeitos, detectam anomalias em tempo real e aplicam políticas de segurança específicas para inteligência artificial.
A Gartner projeta que até 2028, mais de 50% das empresas usarão plataformas dedicadas à segurança de IA. Isso deixa de ser um diferencial para se tornar requisito básico, especialmente em setores regulados como saúde, finanças e governo.
5. Plataformas de desenvolvimento nativas de IA
A própria IA está mudando a forma como criamos software. As plataformas de desenvolvimento nativas de IA não substituem desenvolvedores, elas os potencializam. Essas ferramentas auxiliam engenheiros a escrever código mais rápido, identificar bugs antes que causem problemas e até sugerir melhorias de arquitetura baseadas em milhões de exemplos.
Segundo previsões do Gartner, até 2030, 80% das organizações terão evoluído para equipes menores aumentadas por IA. Isso significa que times enxutos conseguirão entregar projetos complexos que antes exigiriam dezenas de pessoas. A democratização do desenvolvimento está acontecendo, permitindo que empresas de todos os tamanhos acessem capacidades de engenharia de ponta.
Isso tem implicações profundas. Velocidade de entrega aumenta, custos operacionais diminuem e a barreira de entrada para inovação tecnológica fica menor. Porém, existe um lado que muita gente ignora: você ainda precisa de desenvolvedores experientes que saibam usar essas ferramentas de forma inteligente e que entendam quando confiar na sugestão da IA ou quando questionar.
Aqui na NextAge, já trabalhamos com metodologias ágeis e serviços como Nextflow e Escopo Referencial. Nossos times estão preparados para essa nova realidade onde IA e profissionais colaboram no processo de desenvolvimento, combinando a velocidade da automação com o julgamento crítico da experiência humana.
6. Supercomputação com IA
Toda essa revolução da IA precisa rodar em algum lugar. A supercomputação com IA representa a evolução da infraestrutura que sustenta tudo isso. Estamos falando da integração inteligente de CPUs tradicionais, GPUs para processamento paralelo, ASICs especializados e até computação neuromórfica que imita o funcionamento do cérebro humano.
Essa combinação não é apenas sobre ter mais poder de processamento. É sobre usar o tipo certo de processamento para cada tarefa. Machine learning avançado, simulações complexas e análises massivas de dados agora podem acontecer em escala e velocidade que eram inimagináveis há poucos anos.
Setores estão sendo transformados por essa capacidade. Na saúde, modelagem de novos medicamentos que levaria anos agora acontece em meses. No mercado financeiro, simulações de cenários complexos ajudam a prever movimentos e reduzir riscos. Na logística, otimizações que consideravam milhares de variáveis são calculadas em tempo real.
Segundo o Fundo Monetário Internacional, data centers representaram 4% do consumo global de energia em 2024, com previsão de dobrar até 2030. Isso traz um desafio paralelo: como crescer de forma sustentável?

7. Habilidades humanas em alta: empatia, ética e criatividade
Aqui está o paradoxo mais interessante de 2026: quanto mais avançamos na automação e na inteligência artificial, mais valorizadas ficam as habilidades essencialmente humanas. Empatia, pensamento ético, liderança e criatividade não podem ser replicados por algoritmos, e é exatamente isso que os torna cada vez mais valiosos.
A tecnologia assume tarefas operacionais e repetitivas, liberando as pessoas para pensar estrategicamente, criar conexões genuínas, tomar decisões éticas complexas e imaginar soluções que ainda não existem.
Essas competências são fundamentais para evitar que a força de trabalho se torne obsoleta. Não se trata de competir com a IA, trata-se de aprender a trabalhar ao lado dela. Os profissionais que entenderem isso primeiro terão vantagem competitiva significativa.
O que vem depois?
2026 não será um ano de experimentos. Será o momento de consolidação das tendências que já vêm se desenhando.
Se você quer que a sua empresa esteja por dentro do que há de mais inovador, fale com NexAge. Nós estamos há 18 anos levando a transformação digital para negócios com eficiência. Entre em contato agora.





